Acessosacesssos ate aqui

saiba sobre os problemas que ocorreram no tratamento da hemofilia - últimos eventos de hemofilia


Veja As Últimas Nóticias doMundo da Hemofilia.Atualizado em 18 de março

HEMOBRÁS AVANÇA


  • Written by Sora Templates

    Hemobrás Inaugura Mais Uma Etapa, Bloco da Fábrica de Hemoderivados. Deve Começar a Produzir em2025

PARCERIA


  • Written by Sora Templates

    Convênio acadêmico Cientifíco entre ABRAPHEM e Faculdade Mackenzie

 

...

DIA MUNDIAL




 

publicidade - responsabilidade dos anunciantesblog 

 

publicidade - clique nos anúncios ajuda o blog 


 


NOTÍCIAS


NOTICIAS NOSSO DIA HOJE


ILUSTRAÇÃO

Hoje, dia mundial da hemofilia..Dona Hemofilia tá aqui. Mas Como Sempre sigo.Dedo inchando machuquei dormindo? e quadril estranho. Mas já forrei a cama, varri a casa.E com planos de aventuras nós próximos dias.Eu não posso parar. A hemofilia não pode me parar
Clica Para Ler Tudo


NOTICIAS SOBRE O DIA MUNDIAL


ILUSTRAÇÃO

Dia a mundial da Terá Vários eventos. Entre Eles A Iluminação De Prédios E Monumentos. ABRAPHEM Terá Live, Distribuição de Bolsas Térmicas e Inúmeras Ações
Clica Para Ler Tudo


TERAPIA DE RNA


ILUSTRAÇÃO

promessa É Tratar A Hemofilia Com 6 Injeções Anuais. Terapia Por RNA Pode Trazer Revolução. A reportagem é da VEJA Os estudos estão na fase 3.



DÁRIO DE BORDO COM H


ILUSTRAÇÃO

Hoje o Diário do Aço publicou uma matéria sobre minha história e falando dos avanços no tratamento da hemofilia e da vjagen quenvou fazer á viagem para visitar a fábrica da Hemobrás.


ILUSTRAÇÃO

Ano Passado bactéria, chicungunha na passagem de ano... ufa! Não bastasse dona hemofilia. Mas somos casca grossa. Seguimos firmes. Dia Mundial da hemofilia, nosso mês.


ILUSTRAÇÃO

Buscando fator e levando exames, embora sintomas sumirem a bactéria ainda aqui, e depois de tomar o remédio pra hepatite precisava saber se deu certo. aproveito pra passear..


Mais do Diário


mais nóticias


nas telas

opinião

ILUSTRAÇÃO

Direitos? Quais direitos de quem tem hemofilia. Embora hoje o tratamento seja melhor dificuldades ainda existem e precisamos mais direitos. A mães que criam os filhos sozinhos e tem dificuldades de trabalhar, hemofílicos com sequelas... mas sem apoio ou assistência.


fIQUE por dentro


histórias




fatos interessantes


ANUNCIE AQUI
.

A EQUIPE DE SAÚDE NO CUIDADO AO HEMOFÍLICO

A equipe de saúde tem um papel imprescindível no cuidar, tanto no auxílio e orientação médica, quanto nos aspectos sociais e psicológicos, pois, as necessidades do paciente assim como os objetivos do tratamento alcançam melhores resultados quando há uma equipe multidisciplinar fazendo o acompanhamento sistemático, integral e diversificado do paciente.

Aos profissionais da área da saúde cabe não pensar somente em termos da doença, mas sim, acima de tudo, em termos de um ser humano que necessita de cuidados e atenção. 

 Como profissional de saúde, o psicólogo tem um papel importante, na medida em que pode oferecer a possibilidade de confronto do paciente com sua angústia e sofrimento em face da doença, auxiliando no desenvolvimento de uma maior qualidade de vida (SANTOS; SEBASTIANI, 1996). 

 A escuta deve ser estendida também à família, podendo ela ter implicações tanto positivas quanto negativas em relação aos cuidados necessários ao adolescente hemofílico. Segundo Lidchi e Eisentein (2004), é necessário uma investigação quanto à dinâmica familiar e os padrões de relacionamento: crenças na família existentes sobre a doença; se a rede de suporte familiar ajuda na resolução de problemas; se os pais conseguem diferenciar quais problemas são devidos ao próprio desenvolvimento e quais são devidas à doença. 



 Um dos maiores desafios enfrentados pela família é saber conciliar o cuidado sem superproteger, a ponto de contribuir para uma maior independência do filho adolescente. 


Assim, os pais devem ser orientados no sentido de estimular atividades que melhorem a auto-estima dos filhos, mostrando-se solícitos, motivando-os e os orientando no processo de crescimento e maturação. 


 “Deixar que o adolescente mantenha sua autonomia e algumas responsabilidades sobre seu próprio cuidado e atividades de lazer ou estudo [...]” (LIDCHI; EISENTEIN, 2004, p. 226), parece ser uma alternativa para resolver o conflito entre a independência ligada ao desenvolvimento e as restrições impostas pela doença que acaba tornando-o dependente. 


 O trabalho com a família possibilita que ela “[...] assegure o melhor cuidado possível de saúde ao adolescente” (LIDCHI; EISENTEIN, 2004, p. 231).


Os grupos de apoio, coordenados por psicólogos, são considerados ótima ferramenta, já que a troca de experiência entre adolescentes que vivenciam uma mesma situação sempre são muito ricas, pois fazem com que se identifiquem com questões vigentes nos outros. 


Em outras palavras, o adolescente pode aprender novos métodos de adaptação, entender melhor a doença, aumentar a auto-estima. 


 A mudança de uma perspectiva centrada exclusivamente na doença para uma que incorpore, por parte dos profissionais de saúde, a atenção aos aspectos psicológicos relacionados à qualidade de vida dos hemofílicos, é de extrema importância para o processo de aceitação e auto-cuidado desses pacientes, em especial, dos adolescentes. 


 Seria extremamente relevante que, em futuras investigações, variáveis como a idade e diferenças no tipo de hemofilia possam ser estudadas. Serão também interessantes estudos que relacionem o aspecto psicológico dos adolescentes portadores de hemofilia à sua interação familiar. 


Essas questões podem contribuir para a atuação clínica, por permitirem um maior entendimento das relações complexas entre a qualidade de vida e o funcionamento psicológico e, por conta disso, sua proteção acaba se tornando obsessiva, uma superproteção.

 Com freqüência, o pai não é muito presente na relação e que o filho, à medida que vai crescendo, desenvolve ressentimentos com relação à mãe. 

 Além disso, a proteção excessiva reforça o sentimento de dependência no hemofílico, contribuindo para desencadear sentimentos de impotência, incapacidade e baixa auto-estima na criança.

 Compreende-se assim a importância do papel da família no cuidar, pois os hemofílicos são limitados em suas ações e essa limitação muitas vezes é reforçada pela família da criança/adolescente. 

Uma relação familiar, portanto, de atitudes carinhosas e reconfortantes propicia à criança o desenvolvimento da auto-estima, sendo porta de entrada para que ela, antes da puberdade, aprenda a controlar sua hemofilia através de uma maior aceitação e conformação das suas limitações. 


Em contrapartida, a hemofilia pode se tornar muito difícil na adolescência, pois é uma fase da vida conflitante e passível à instabilidade emocional. 


Fonte: HEMOFILIA: O DIFÍCIL PROCESSO DE ACEITAÇÃO E AUTO-CUIDADO NA ADOLESCÊNCIA Larissa Shikasho* Nathalia Daher Vieira de Moraes Barros** Valeska Costa Pinto Ribeiro***

HEMOFILIA: O DIFÍCIL PROCESSO DE ACEITAÇÃO E AUTO-CUIDADO NA ADOLESCÊNCIA



Da Monografia de: Larissa Shikasho* Nathalia Daher Vieira de Moraes Barros **Valeska Costa Pinto Ribeiro* 


Os hemofílicos estão sempre enfrentando desafios inerentes à sua doença, seja com relação às limitações físicas, já que suas ações devem ser cautelosas e controladas para não se ferirem, quanto à dor devido às sucessivas crises hemorrágicas e às condutas no tratamento desses episódios (NICOLETTI, 1997). 

É difícil conviver com as limitações que a doença implica, fazendo com que os indivíduos portadores de hemofilia se sintam diferentes. O sentimento de ser diferente na maioria das vezes é agravado durante o desenvolvimento, desde a infância até a fase adulta (EKSTERMAN et al., 1992). As dificuldades de integração social se estendem também aos relacionamentos amorosos, devido à transmissão da hemofilia. (EKSTERMAN et al., 1992). 

 Evidente que, essas falas sobre hemofilia são de anos anteriores a implantação da dose domiciliar em 2000 no Brasil e a profilaxia que começou a ser implantada aqui em nosso país a partir de 2010. Mas ainda em parte são questões, lembremos que algumas pessoas com hemofilia nasceram antes desses avanços e adquiriram sequelas desse período pre avanço, e mesmo os mais novos nascidos antes do digamos assim, divisor de águas, podem ter conflitos com a hemofilia. Mesmo com a possibilidade da profilaxia ou da dose domiciliar é importante ter e mente que são muitas questões e cenários que podem surgir, como dificuldades pessoais e logísticas para se fazer a profilaxia que pode ocorrer em alguns casos, como ainda possibilidade de desenvolvimento de inibidor,



 A RELAÇÃO FAMILIAR

Segundo Nicoletti (1997), o relacionamento familiar do hemofílico é permeado por fortes sentimentos, exercendo significativa importância no desenvolvimento físico e psicológico dele.

 Essas influências são cruciais, principalmente na infância, fase em que as crianças começam a construir uma percepção com relação a elas e ao mundo que as cercam. Assim, acredita-se que os sentimentos mais importantes relativos a elas mesmas não provém da doença em si, mas da reação dos pais frente à hemofilia. O descontrole e despreparo dos pais durante as situações tensas como os episódios hemorrágicos, por exemplo, pode levar o filho a reagir com sentimentos de tristeza, culpa e agressividade. Os cuidados excessivos provenientes do medo que os pais alimentam em relação a uma queda ou situação de risco cujos filhos possam enfrentar, também geram ansiedade e preocupação.

 Essas questões certamente alteram toda a rotina familiar, fazendo com que a própria vida, dos pais e da criança, passe a se organizar em torno da hemofilia. Em contrapartida, pais que demonstram atitudes mais reconfortantes e positivas facilitam o processo de desenvolvimento da criança, que irá crescer com uma atitude positiva com relação a si mesma e, conseqüentemente, à doença. 

Nicoletti (1997) retrata bem a dinâmica familiar com relação ao filho hemofílico. Segundo a autora, normalmente o que se percebe é que a mãe possui um forte sentimento de culpa pelo fato de ser ela a transmissora do gene da hemofilia e, por conta disso, sua proteção acaba se tornando obsessiva, uma superproteção. 

A mesma autora ressalta que, com freqüência, o pai não é muito presente na relação e que o filho, à medida que vai crescendo, desenvolve ressentimentos com relação à mãe. Além disso, a proteção excessiva reforça o sentimento de dependência no hemofílico, contribuindo para desencadear sentimentos de impotência, incapacidade e baixa auto-estima na criança. Compreende-se assim a importância do papel da família no cuidar, pois os hemofílicos são limitados em suas ações e essa limitação muitas vezes é reforçada pela família da criança/adolescente. Uma relação familiar, portanto, de atitudes carinhosas e reconfortantes propicia à criança o desenvolvimento da auto-estima, sendo porta de entrada para que ela, antes da puberdade, aprenda a controlar sua hemofilia através de uma maior aceitação e conformação das suas limitações. 

Em contrapartida, a hemofilia pode se tornar muito difícil na adolescência, pois é uma fase da vida conflitante e passível à instabilidade emocional.



 ADOLESCÊNCIA E HEMOFILIA: DESAFIOS E CONFLITOS NESTA TRAVESSIA 


A adolescência é uma época de transição e transformações, caracterizada pela constante construção de um Eu singular. Durante o processo de adolescer, a dualidade entre o amadurecimento do corpo e o amadurecimento psicológico causa, com freqüência, certa susceptibilidade à instabilidade emocional, levando o adolescente a possíveis riscos e imprudências (PAPALIA; OLDS, 2000). 

Assim, comportamentos ligados ao desafio de regras e autoridades são comuns, entendidos como um caminho para se estabelecer como indivíduos (BOTURA, 2001). Quando uma doença crônica como a hemofilia está associada a essa passagem da vida, os desafios enfrentados pelos adolescentes são ainda maiores (LIDCHI; EISENTEIN, 2004). 

Como já foi referida neste artigo, a limitação imposta pela hemofilia são reforçadas, em muitos casos, pela própria família através do estigma da superproteção, o que irá propiciar à criança/adolescente um ambiente emocional que aponta para a incapacidade e falta de perspectivas com relação ao futuro. 

A renúncia, desde cedo, de qualquer responsabilidade por parte do hemofílico acentua a personalidade dependente, tendo implicações principalmente na adolescência, cujos desejos de liberdade e independência, característicos da fase, podem levar o adolescente a vivenciar o processo de transição com maior angústia, agressividade e revolta. A preocupação com a auto-imagem é muito comum na adolescência devido à auto-avaliação e autocríticas intensas, especialmente em relação ao corpo e às habilidades. Desportistas, artistas e até mesmo os próprios colegas podem servir como modelos de comportamento (BOTURA, 2001). 

Dessa forma, na medida em que os adolescentes portadores de hemofilia se espelham nesses modelos, passam a se sentir lesados e diferentes, podendo se aventurar em atividades arriscadas, com o intuito de buscar aprovação de um grupo ou tentar provar algo a alguém. 

Podem, também, desejar ser como seus colegas em todas as atividades, ignorando riscos graves à sua saúde, podendo chegar até a negligência, considerando que os limites necessários ao auto-cuidado são vivenciados como privação (EKSTERMAN et al., 1992). 

O amor, considerado uma descoberta na adolescência, é outro setor afetado, já que, “[...] a transmissão da hemofilia também limita seus relacionamentos sexuais e afetivos.” (EKSTERMAN et al., 1992, p. 327). Diante da perspectiva de não aceitarem suas limitações e se sentirem à margem, é comum jovens hemofílicos desenvolverem atitude de negação e ocultação da hemofilia, vislumbrando, assim, uma maior possibilidade de socialização (EKSTERMAN et al., 1992). 

Sobre esse viés, a adolescência, apesar de dolorosa, individual e conflitante, principalmente quando há uma doença crônica associada, é uma fase fundamental na construção da identidade. Para superar essa etapa é imprescindível que o adolescente portador de hemofilia compreenda que amadurecer inclui aceitar suas limitações e apoderar-se de responsabilidades frente à vida.
Como visto o papel da família e importante, e também da equipe multiprofissional, que todo Centro de Tratamento de Hemofilia deveria ter. Psicólogos e assistentes sociais podem auxiliar a que se lide bem com a hemofilia. 


sofia.A equipe de saúde tem um papel imprescindível no cuidar, tanto no auxílio e orientação médica, quanto nos aspectos sociais e psicológicos, pois, as necessidades do paciente assim como os objetivos do tratamento alcançam melhores resultados quando há uma equipe multidisciplinar fazendo o acompanhamento sistemático, integral e diversificado do paciente. 





 “Deixar que o adolescente mantenha sua autonomia e algumas responsabilidades sobre seu próprio cuidado e atividades de lazer ou estudo [...]” (LIDCHI; EISENTEIN, 2004, p. 226), parece ser uma alternativa para resolver o conflito entre a independência ligada ao desenvolvimento e as restrições impostas pela doença que acaba tornando-o dependente. 

Aos profissionais da área da saúde cabe não pensar somente em termos da doença, mas sim, acima de tudo, em termos de um ser humano que necessita de cuidados e atenção. Como profissional de saúde, o psicólogo tem um papel importante, na medida em que pode oferecer a possibilidade de confronto do paciente com sua angústia e sofrimento em face da doença, auxiliando no desenvolvimento de uma maior qualidade de vida (SANTOS; SEBASTIANI, 1996). 

A escuta deve ser estendida também à família, podendo ela ter implicações tanto positivas quanto negativas em relação aos cuidados necessários ao adolescente hemofílico. Segundo Lidchi e Eisentein (2004), é necessário uma investigação quanto à dinâmica familiar e os padrões de relacionamento: crenças na família existentes sobre a doença; se a rede de suporte familiar ajuda na resolução de problemas; se os pais conseguem diferenciar quais problemas são devidos ao próprio desenvolvimento e quais são devidas à doença. 

Um dos maiores desafios enfrentados pela família é saber conciliar o cuidado sem superproteger, a ponto de contribuir para uma maior independência do filho adolescente. Assim, os pais devem ser orientados no sentido de estimular atividades que melhorem a auto-estima dos filhos, mostrando-se solícitos, motivando-os e os orientando no processo de crescimento e maturação. 

 O trabalho com a família possibilita que ela “[...] assegure o melhor cuidado possível de saúde ao adolescente” (LIDCHI; EISENTEIN, 2004, p. 231). 

 Os grupos de apoio, coordenados por psicólogos, são considerados ótima ferramenta, já que a troca de experiência entre adolescentes que vivenciam uma mesma situação sempre são muito ricas, pois fazem com que se identifiquem com questões vigentes nos outros. Em outras palavras, o adolescente pode aprender novos métodos de adaptação, entender melhor a doença, aumentar a auto-estima. 

 A mudança de uma perspectiva centrada exclusivamente na doença para uma que incorpore, por parte dos profissionais de saúde, a atenção aos aspectos psicológicos relacionados à qualidade de vida dos hemofílicos, é de extrema importância para o processo de aceitação e auto-cuidado desses pacientes, em especial, dos adolescentes. Seria extremamente relevante que, em futuras investigações, variáveis como a idade e diferenças no tipo de hemofilia possam ser estudadas. 

Serão também interessantes estudos que relacionem o aspecto psicológico dos adolescentes portadores de hemofilia à sua interação familiar. Essas questões podem contribuir para a atuação clínica, por permitirem um maior entendimento das relações complexas entre a qualidade de vida e o funcionamento psicológico e, por conta disso, sua proteção acaba se tornando obsessiva, uma superproteção. Com freqüência, o pai não é muito presente na relação e que o filho, à medida que vai crescendo, desenvolve ressentimentos com relação à mãe. 

 Além disso, a proteção excessiva reforça o sentimento de dependência no hemofílico, contribuindo para desencadear sentimentos de impotência, incapacidade e baixa auto-estima na criança. Compreende-se assim a importância do papel da família no cuidar, pois os hemofílicos são limitados em suas ações e essa limitação muitas vezes é reforçada pela família da criança/adolescente. 

 Uma relação familiar, portanto, de atitudes carinhosas e reconfortantes propicia à criança o desenvolvimento da auto-estima, sendo porta de entrada para que ela, antes da puberdade, aprenda a controlar sua hemofilia através de uma maior aceitação e conformação das suas limitações. 

 Em contrapartida, a hemofilia pode se tornar muito difícil na adolescência, pois é uma fase da vida conflitante e passível à instabilidade emocional. .


Fonte: HEMOFILIA: O DIFÍCIL PROCESSO DE ACEITAÇÃO E AUTO-CUIDADO NA ADOLESCÊNCIA Larissa Shikasho* Nathalia Daher Vieira de Moraes Barros** Valeska Costa Pinto Ribeiro*.

Cocriador da Fox News morre aos 77 anos. Ele era hemofilico




Roger Ales tinha hemofilia e morreu em decorrência de uma hemorragia após um acidente domestico. 




"Ele não era perfeito, mas Roger Ailes era meu amigo e eu o amava", declarou o ex-presidente George W. Bush após a notícia de que o fundador da rede de TV Fox News havia morrido na manhã desta quinta (18) aos 77 anos.




 "Não sei se eu teria sido presidente sem seu grande talento e ajuda leal", completou o republicano, que governou os EUA de 2001-2009. 





Ailes, um conservador controverso e talentoso, atuou nas campanhas de outros dois presidentes republicanos, Richard Nixon (1969-74) e Ronald Reagan (1981-89), até ser convidado pelo empresário Rupert Murdoch para fundar a Fox News, que estreou em outubro de 1996. 



"Roger e eu compartilhamos uma grande ideia que ele executou de uma maneira que ninguém mais poderia ter feito", declarou Murdoch. 


Com linguagem acessível e agressiva, inclinação conservadora e um time de âncoras e comentaristas ligados à opinião de direita nos EUA, como Bill O'Reilly e Sean Hannity, a emissora tornou-se um sucesso de audiência. 





Ailes começou a dominar as técnicas de atrair audiência desde que trabalhou, na década de 1960, como produtor do "The Mike Douglas Show", um programa de entrevistas e variedades exibido em escala nacional de 1963 a 1981.






 Criticado por jornalistas e políticos liberais por adotar uma linha editorial impactante e abertamente conservadora, ele costumava dizer que o jornalismo da Fox era justo e equilibrado. "Se parecemos conservadores", declarou certa vez, "é porque os outros estão tão indo muito para a esquerda". 


A acusação aludia a rivais como a CNN e a CBS, que ele, com ironia, dizia significarem, respectivamente "Clinton News Network" (rede de notícias Clinton) e "Communist Broadcasting System" (sistema comunista de TV). 

Em 1968, Ailes deixou a produção do "The Mike Douglas Show" e começou a atuar como estrategista de comunicação para a candidatura de Richard Nixon, o início de uma carreira que o levou a participar de dezenas de campanhas eleitorais. 




TREINANDO TRUMP


 Influente no Partido Republicano, ele e também foi um dos artífices da trajetória política de Donald Trump, atuando como seu conselheiro.

 Como um dos homem mais poderosos da mídia americana, Ailes começou a aconselhar Trump em 2015, antes de o republicano se lançar candidato. 


Encontravam-se e falavam pelo telefone regularmente, e Ailes participou das sessões de preparação de Trump para os debates com sua oponente Hillary Clinton. 

Antes da eleição, em julho de 2016, Ailes foi afastado da direção da Fox News por um escândalo de assédio sexual. Gretchen Carlson, uma ex-Miss EUA que trabalhava na emissora, o processou por fazer insinuações e ameaçá-la. 

A morte foi anunciada por sua mulher, Elizabeth. Ele sofreu uma hemorragia no cérebro após cair em sua casa, em Palm Beach, complicada pelo fato de ser hemofílico. 


"O segredo da vida", disse Ailes certa vez é "encontrar algo que você gosta de fazer e encontrar alguém que vai pagá-lo para isso". 




O Que É A Fox News?


Fox News Channel (FNC), também conhecido como Fox News, é um canal básico de notícias de televisão a cabo e via satélite americano que pertence a Fox Entertainment Group, subsidiária da 21st Century Fox. 

Em fevereiro de 2015, aproximadamente 94.700.000 de lares americanos (81.4% dos clientes de cabo, satélite e telecomunicações) são aptos a receber a Fox News Channel.

 O canal transmite principalmente a partir de seus estúdios no número 1211 da Avenue of the Americas. 

O canal foi criado pelo magnata da mídia australo-americano Rupert Murdoch, que contratou o ex-consultor de mídia do Partido Republicano e executivo da NBC Roger Ailes como o seu CEO fundador.

 Ele foi lançado em 7 de outubro de 1996,[3] para 17 milhões de assinantes de cabo.

 O canal cresceu durante a década de 1990 e 2000 para se tornar a rede de notícias a cabo dominante nos Estados Unidos.

 A rede Fox News tem sido acusada de fazer reportagens de cunho tendencioso e promover o Partido Republicano, de orientação conservadora.

 O canal, contudo, nega as acusações de ser partidário ou parcial.



TipoCanal de televisão por assinatura
País Estados Unidos
Fundação7 de outubro de 1996
Pertence aFox Entertainment Group
Proprietário21st Century Fox
SedeCidade de Nova Iorque,Nova Iorque


FONTE: MARCOS AUGUSTO GONÇALVES NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - 





Quando seus filhos com transtornos de sangramento ficam doentes

Baseado no texto de Titúlo Original: Tratando o resfriado comum, gripe e outras doenças comuns

Por Heather Wicks | 04.13.2010 Publicado originalmente em março de 2007

Não são incomuns dúvidas dos pais com algum distúrbio hemorrágico quanto as questões da patologia que os filhos tem, seja ela hemofilia, von willebrand ou qualquer outra, e recebem do centro de tratamento e podem receber de associações e grupos de pais e pessoas com hemofilia, informações sobre elas e podem tirar suas dúvidas. Mas as vezes tão focados na coagulopatia que, quando seus filhos apresentam outras doenças comuns da infância para todas as crianças, eles podem ficar sem saber como agir. Gripes comuns e febre, diarreia, dor de barriga, seria diferente a forma de abordar ou tratar em uma criança com transtorno hemorrágico do que em outra que não tenha.

Na Fundação Nacional de Hemofilia, na 58 's Reunião Anual em Filadélfia em outubro de 2006, um pai levantou-se em uma sessão e fez uma pergunta sobre como cuidar de uma criança com um distúrbio de sangramento quando ele / ela tem  doenças comuns, como um resfriado ou gripe estômago.




Embora existam muitas diretrizes e protocolos para ajudar a tratar problemas médicos graves associados com transtornos de sangramento , os pais às vezes não têm ideia de como lidar com doenças mais comuns. 

Adoecer é uma parte natural da infância, mas quando uma criança com hemofilia tem alguma doença comum, os pais precisam tomar precauções especiais.

 Para começar, Toni Ferrell, uma mãe de dois em Allons, Tennessee, esta sempre atenta quanto a formula e ingredientes ativos em medicamentos comuns. Seu filho de sete anos, Palin, tem hemofilia grave A. "Uma das coisas que realmente nos preocupam é ter certeza de que nenhum dos medicamentos que a criança possa toma causaria um problema com a hemofilia, como Como aspirina ou outro que afete a coagulação do sangue. " Quando se trata de doenças comuns da infância e hemofilia, realmente não há muita informação médica
fora dos Centros de Tratamento de Hemofilia, diz o hematologista Edward Gomperts , MD, no Childrens Hospital Los Angeles. 




" Crianças com hemofilia não tem problemas maiores com uma doença comum, diz Gomperts, mas seu transtorno de sangramento pode complicar as coisas. Ele oferece os seguintes conselhos importantes para a gestão de resfriados, gripe, febre alta ou qualquer outra condição: sem aspirina.  Ele interfere com a função plaquetária e pode causar problemas hemorrágicos.


Ao verificar os ingredientes de medicamentos, evitar aqueles com ácido acetilsalicílico, o nome químico para a aspirina.


► Febres são geralmente associados com infecções do trato respiratório superior ou enterite viral (gripe intestinal). Qualquer temperatura acima de 102 graus Fahrenheit é considerada muito alta e pode levar a convulsões febris. 

As convulsões febris (tremores graves não controlados) são graves para qualquer criança, mas na hemofilia também podem resultar em lesão e sangramento, diz Gomperts. Deve ser administrada uma dose adequada de acetaminofeno dependendo do peso e idade da criança, ou em muitos casos, o ibuprofeno pode ser aceitável porque trata os sintomas da febre mais eficazmente. "Alguns médicos não gostam de dar ibuprofeno. Existem efeitos colaterais menores com ibuprofeno, uma vez que tem um efeito mínimo sobre a função plaquetária; No entanto, ele é usado em adultos com hemofilia e geralmente não resulta em mais sangramento ", diz Gomperts. É melhor não tomar a temperatura da criança por via retal; Em vez disso, tomar uma temperatura axilar (sob o braço) ou usar um termômetro timpânico (orelha). Estes termômetros tendem a ler mais baixo, assim que se a leitura da temperatura for 102 graus de F, a temperatura da criança é provavelmente mais elevada.

 Sangramento causado por outras doenças da infância "Seria muito incomum ver hemorragias na hemofilia decorrentes de doenças comuns da infância", diz Gomperts, mas ele aconselha cautela nas seguintes situações: Vomito - pode indicar gastroenterite viral, mas também é um sinal precoce de hemorragia intracraniana (sangramento em torno do cérebro). Se uma criança está vomitando, os pais devem ligar para o seu centro de tratamento da hemofilia (HTC) por causa da possibilidade de uma hemorragia intracraniana. Uma hemorragia intracraniana pode ter ocorrido se a criança tivesse caído e atingido sua cabeça. 

 Gastroenterite grave (diarreia, náuseas, vômitos) - Se uma criança tem febre, vômitos e diarreia, estes sintomas sugerem uma doença viral ou intoxicação alimentar. O vômito pode rasgar o revestimento do estômago ou do esôfago, fazendo com que a criança a vomitar sangue. Nesses casos, o sangramento pode ser grave e a criança precisa de uma infusão de fator de coagulação. Uma criança que vomite sangue deve ser levada para a sala de emergência. Além do repouso (evitando esforço físico), é fundamental que a criança esteja sempre bem hidratada. Por isso, ofereça muito líquido (água, sucos naturais, água de coco).

NÃO MEDIQUE SEU FILHO POR CONTA PRÓPRIA


Cuidados Com O Nariz  Enquanto algumas crianças ficam com o nariz escorrendo, outras ficam congestionadas. Em ambos os casos é indicado fazer uma lavagem nasal com soro para evitar que a secreção se acumule, ajudando na respiração. 

A diarreia pode causar abrasões no ânus e resultar em algum sangramento do local anal. No entanto, a maioria dos casos de diarreia leve geralmente não são graves. Amigdalite - Em casos graves, a criança pode sangrar da área das tonsilas e vomitar sangue. Quando isso acontece, a criança pode perder muito sangue muito rapidamente e deve ser levado para a sala de emergência. 


  • Iniciar a ingestão do soro caseiro o mais breve possível
  • Aumentar a ingestão de líquidos como soros, sopas, sucos

Varíola - Pode haver algum sangramento da varíola, ou vesículas, especialmente se a criança os arranhões. Isso não causaria um sangramento com risco de vida, mas poderia causar algumas cicatrizes. 

Troca dos Dentes de Leite - Este não é geralmente um problema para crianças com hemofilia,. Em geral há muito pouco sangramento se o dente cair por conta própria . Mas pode haver sangramento mais grave se a criança ou um adulto puxar o dente. Imunizações - Crianças com transtornos de sangramento devem recebr todas as vacinas recomendadas.

 "Em geral, todos devem receber a vacina da hepatite B", diz Jennifer Domm, médica, hematologista do Vanderbilt Children's Hospital em Nashville, Tennessee. "E em nossa clínica também damos a vacina contra a hepatite A." O Conselho Consultivo Médico e Científico da NHF (MASAC) recomenda que todos os pacientes com distúrbios hemorrágicos sejam vacinados contra os vírus da hepatite A e B.

 A pessoa que dá a injeção deve ter cuidado para certificar-se de que todas as imunizações são dadas subcutaneamente (sob a pele), não intramuscularmente (em um músculo), que pode causar sangramento no músculo.
 

Nota do Tradutor: Alguns termos e locais, ou mesmo situações são referentes aos Estados Unidos, de onde este texto é originario.
Tradução: Maximiliano Anarelli

Fonte: 
https://hemaware.org/story/when-your-kids-bleeding-disorders-get-sick * Edward Gomperts , é hematologistaMD, no Childrens Hospital Los Angeles.

T1

tudo sobre hemofilia

Quer Colaborar Com Nosso Trabalho?

Hemofilia News está na internet desde 2005 com o Diário de um hemofilico de Bem com a vida. Estamos hoje em todas as redes sociais e YouTube. Sem fins lucrativos. Quer contribuir com qualquer valor?. •Pix da caixa CPF 06746742601

Conta Santander Agência 3005 conta corrente 01087786-3

Pix Picpay Instituição 380. Ag 0001 Cc 52175856-4

T2


SOBRE HEMOFILIA

T3

74

T5


Saiba mais


T6